domingo, 24 de julho de 2011

Em meio ao desespero.

Em meio a tanta gente,
Em meio a escuridão,
Aquela cena estava iluminada.
Estava exposta aos meus olhos.
Cena que me deixou perdida.
Vazia.
Sozinha.
Desesperada.
E foi então que percebi o quanto és importante pra mim.
Errei, eu sei.
Não posso mudar o passado.
Agora é você que não me quer mais.
Mas estou conformada.
Eu causei tudo isso.
Eu sou a culpada de tudo.
Aquela noite tinha tudo pra ser boa.
Mas depois do que vi, a primeira coisa que quis
Foi fujir daquele lugar.
Correr pra minha cama e me acabar de chorar.
Mas não,
Segurei firme.
Dançar.
A minha melhor forma pra esquecer coisas ruins.
Mas não.
Não saia da minha mente.
Porque?
Porque aquela imagem insistia em continuar na minha cabeça?
Pra que eu percebesse a merda que tinha feito a um tempinho atrás?
Era isso?
É, eu não sei..
Só sei que quando cheguei em casa,
Parecia que só a cama me entendia
E me acolhia.
Então me joguei em seus "braços"
E me derramei em lágrimas.
Assim, dormindo como pedra.
Agora sim, podemos dar adeus!

"Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor" (Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Perdoe-me.

São quase três da madrugada.
Ainda estou aqui, sem conseguir dormir.
Perdida na cama.
Sem achar um lugar certo.
Um lugar pelo qual
Eu posso derramar minhas lágrimas
E despejar toda aminha angústia.
Ando sem saber o que pensar,
Agir,
Falar.
Te falei tudo.
Você fingiu aceitar.
Fui sincera.
Não quero te magoar.
Você coloca uma máscara.
Tentando me esconder sua tristeza.
Porque mentes?
Porque logo agora?
Sempre me contou tudo.
Mas eu te entendo.
Te machuquei.
E você tem direito de reagir da forma que quiser.
Desculpa.
Não queria que isto estivesse acontecendo.
Mas eu tentei.
Tentei de tudo.
Lutei.
Lutei.
Lutei..
E acabou nisso.
O amor foi embora..
Será?
É o que percebo.
Mas o carinho,
Admiração,
Confiança,
Amizade..
Não!
Nada disso partiu.
Mas aquela vontade louca de te beijar, sim.
Será que posso te pedir desculpas?
Mais uma vez?
Não..
Acho que você já se cansou disso.
Eu também.
Então me permita..
Estou partindo.

Conversa.

Estava sentada na cama.
Ontem, a noite.
Pouco antes de dormir.
A uma hora e quarenta e quatro minutos da madrugada.
Lendo.
‘’A última música’’ (Nicholas Sparks).
E um trecho dizia:
‘’ – Você quer dizer que anda para rezar?
- Não. Ando para conversar. Não se esqueça de que Deus é seu amigo e, assim como todos os seus amigos, Ele quer saber o que está acontecendo em nossa vida. Seja bom ou mau, seja algo que nos deixe tristes ou zangados, e até mesmo quando Lhe perguntamos por que coisas terríveis têm que acontecer. Então, converso com Ele.’’
E resolvi escrever..
Deus!
Palavra de conforto.
Pelo menos para muitos.
Para mim também soa como um remédio.
Que sempre cura minha dores.
Mesmo que pareçam impossíveis de ser curadas.
Nas orações.
Ops!
Nas conversas, como dizia Nicholas Sparks.
Sempre ao me deitar, junto minhas mãos.
E começo a desabafar.
Conto tudo.
Tudo mesmo.
Até as coisas que sei que Ele não gosta.
Mas falo.
E O trato como Amigo.
Assim como todos, que crêem, devem fazer.
E penso como existem pessoas que não acreditam.
Como é possível?
Essa ideia não entra na minha mente.
Deus realmente existe.
E os milagres?
Porque acontecem?
Claro, é Ele!
É Ele agindo em nossas vidas.
Um espírito caminhando ao nosso lado.
O tempo todo.

Às vezes sou ingrata.
Reclamo porque Ele não me ajudou nisso
Ou naquilo.
Quando ando pela areia da praia,
Vejo só minhas pegadas.
Então, cadê as dEle?
Porque não está ao meu lado?
Me perguntando e ficando irritada com isso.
Mas Ele me fala e eu escuto.
Não com os ouvidos, claro.
E sim com o coração.
Colocando minha mão sobre o peito.
Sinto Ele dizendo:
‘’Esses passos são só meus.
Jamais te abandonei.
É que nos momentos mais difíceis da sua vida,
Nos teus braços, te levei’’

terça-feira, 12 de julho de 2011

Retornar.

Retornar ao Amor que por mim entregou sua vida,
Me renovou.
Me refez acreditar em quem realmente posso confiar.
E também entregar minhas preces.
Tendo de volta uma alegria incomparável.
Antes, sentia-me vazia por ter partido.
Hoje, sinto-me preenchida por ter voltado.
E completa por ter me aceitado de volta.
Sei que nunca me abandonastes.
Mas também sei o que Te magoei.
E hoje estou de volta.
Pedindo perdão.
Ajoelhada aos Teus pés, Senhor, entrego-me totalmente a Ti.
E muito agradecida pela forma que me recebestes.
Enviando um anjo.
Que me guiou até o Senhor.
Me convencendo que é Você, o dono da minha vida!

Ó Arrebatador Destino.

Porque ages desta maneira?
Modificando tão profundamente os corações de quem ainda acredita em teus conselhos?
Ou será que somos nós que modificamos?
Estradas cruzadas, sinuosas que interferem..
Não se deve lutar contra esse alienado destino.
Ele é capaz de ir contra nossas vontades.
É preciso se deixar levar.
Deixar que ele nos pegue pelos cabelos
E nos arraste até onde queira alçar-nos.
Mas ele pode ser traçado por nossos pensamentos..
Será?
Ou ele já está traçado desde o começo?
Desde antes nascermos?
Atitudes escrevem o destino.
Ele já está escrito, não façamos nada, certo?
Certo ou errado?
Qual a resposta?
Ela está no coração de cada um.
Basta acreditar que será feliz.
E o destino dirá qual sua forma de felicidade!

O Crucificado.

Cruz.
Palavra de sofrimento e alegria.
De amor e sacrifício.
De fé e dificuldade.
Que nos faz criar forças que jamais imaginamos um dia ter.
Nos dando paz e cessando nossa dor.
Reflexão para com os nossos problemas.
Fazendo, assim, pensar n’Aquele que sofreu e morreu por nós.
Um Amor capaz de curar qualquer dor.
De causar felicidade nos corações machucados.
Fazendo retornar aquele que um dia resolveu partir.
E que só assim, ter a certeza de nunca mais partir!